Para cima

Combates e outras missões da Marinha Portuguesa

Bibliografia

Santos, José Ferreira dos(2008), Navios da Armada Portuguesa na Grande Guerra, Lisboa, Academia de Marinha.

Marinha(1989), "Setenta e Cinco anos no Mar (1910-1985), Cruzadores, Cruzadores Auxiliares, Canhoneiras, Lanchas de Fiscalização", 1º Volume, Lisboa, Edição da Comissão Cultural da Marinha".

Marinha(1989), "Setenta e Cinco anos no Mar (1910-1985), Cruzadores, Cruzadores Auxiliares, Canhoneiras, Lanchas de Fiscalização", 2º Volume, Lisboa, Edição da Comissão Cultural da Marinha".

Submarinos Alemães WWI - http://www.uboat.net/wwi/

Monteiro, Saturnino (1997), Batalhas e Combates da Marinha Portuguesa, Volume VIII, 1808-1975, Lisboa, Livraria Sá da Costa Editora.


A guerra naval portuguesa conta a Alemanha durante a Grande Guerra foi caracterizada por uma guerra submarina e de corso por parte deste último.


Os submarinos (submersíveis) na época ainda eram navios que normalmente navegavam à superfície, propulsionados por motores de explosão (tipo Diesel) que lhes permitia uma velocidade de cruzeiro de cerca de dez nós e uma velocidade submersos da ordem dos cinco nós.


O tempo de navegação submersa era reduzido e dependia do consumo eléctrico das baterias. A táctica de ataque dos submersíveis alemães passava por se colocarem numa posição de tiro o mais frontal possível para lançar os seus torpedos, que normalmente quando acertavam tinham a capacidade de afundar qualquer navio comercial ou de infringir danos muito graves em navios militares. Os submersíveis eram ainda equipados com canhões que lhes permitia atacar à superfície pequenas embarcações e assim conservar o reduzido número de torpedos que transportavam. Havia ainda outros submersíveis que transportavam minas que eram colocadas em geral à saída de portos, como se verificou na barra do Tejo ou do Douro.


A capacidade de ocultação do submersível dava-lhe a vantagem de atacar normalmente de surpresa, mas a sua baixa velocidade não lhe permitia efectuar perseguições eficazes.


A única defesa que os navios comerciais tinham contra os submersíveis alemães era navegarem com as luzes ocultas durante a noite e em ziguezague durante o dia, para dificultar soluções eficazes de tiro por parte dos submersíveis. Quando os submersíveis atacavam à superfície a única defesa dos navios comerciais dependia da artilharia que lhes era instalada, ou da escolta que lhes era fornecida.


No Continente em Aveiro e em Lisboa e nos Açores em Ponta Delgada foram instaladas estações aeronavais que patrulhavam as zonas costeiras circundantes, dando uma protecção adicional.


Em 1917 foi introduzida uma nova arma anti-submarino, que apesar de rudimentar era equipada com  um mecanismo hidrostático que  regulado para explodir a uma certa profundidade, cuja explosão pretendia afundar o submersível ou obriga-lo a emergir devido às avarias provocadas.


O ano de 1917 acabou por ser um ano de viragem na guerra naval, com a entrada dos Estados Unidos da América na Grande Guerra e a determinação aliada de reintroduzir os comboios navais para defesa da marinha comercial.


Após a declaração de guerra alemã, Portugal teve a necessidade de reforçar os seus meios navais, tendo tomado como opção, à imagem do que sucedeu na Grã-Bretanha, de requisitar navios comerciais e de armá-los. Uns foram utilizados como patrulhas costeiras e de alto-mar e outros como cruzadores auxiliares.


Muitos dos navios militares e militarizados tiveram escaramuças ou combates individuais com submersíveis alemães.


1916-08-24

1917-07-26

1916-12-04

1917-04-24

1917-09-30

1917-11-02

1917-11-24

1918-03-23

1918-04-28

1918-05-15

1918-06-24

1918-08-21

1918-10-06

1918-10-14

1916-05-21

1918-07-01

1917-12-12

1918-09-01

1918-09-05

Tejo

Algarve

Madeira

Açores

Cabo Verde

Atlantico Norte

Atlântico Sul

Moçambique

Índico

1916-05-21

1916-08-24

1916-12-04

1917-04-24

1917-07-26

1917-09-30

1917-11-02

Outros

1917-11-24

1917-12-12

1918-03-23

1918-04-28

1918-05-15

1918-06-24

1918-07-01

1918-08-21

1918-09-01

1918-09-05

1918-10-06

1918-10-14

1916-03-28

1916-03-28