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O Sentimento
Patriótico |
Para que a Nação tenha sentido, para
que um povo se considere unido é essencial existir um ideal comum que no
íntimo de cada um dos cidadãos se pode descrever como sentimento
patriótico. O Estado enquanto condutor ideológico de massas, teve ao seu
dispor todos os meios de comunicação, os quais devidamente orientados
conseguiram influenciar e mesmo dirigir a vontade colectiva.
Se por um lado a propaganda foi
necessária para "instruir" e "motivar" os cidadãos, após a vitória foi
necessário sarar as feridas e justificar o sacrifício exigido. A
República obteve os seus primeiros mártires com a Grande Guerra e soube
aproveitar o facto institucionalmente, através do "Culto dos Mortos". |
A Propaganda
Cada
Nação que participou
na Grande Guerra de 1914-18, usou propaganda como meio de
justificação do seu envolvimento no conflito, mas também como meio de
recrutar homens, dinheiro e outros recursos para sustentar a campanha
militar. O século XX proporcionou eloquentes exemplos do poder da
propaganda. A propaganda foi cada vez mais sofisticada e utilizou cada
vez mais o recurso à publicidade. Tratou-se de manipular a consciências
colectiva.
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As Comemorações da
Vitória Os anos de 1914
a 1918 deram a toda humanidade uma lição de brutalidade, não só através
da experiência de combate no front, mas também através das
relações entre oficiais e praças. As ordens desumanizadas, e sem nexo,
que levaram à morte de milhares de homens, a partilha social do
espaço das trincheiras e a rudeza das condições de vida no campo de
batalha, levaram à alteração da mentalidade da sociedade. As
comemorações de vitória, em 1919, foram mais do que o rejubilo do fim da
guerra, foi o comemorar do início de um novo século.
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O Culto dos Mortos
Para o Estado a guerra determinou a
conservação territorial, a vitória e humilhações, mas também a
sobrevivência. Colar a memória da guerra à memória do Estado permitiu
relembrar a fundação e afirmar a independência
nacional. A guerra sempre marcou a história nacional. O
"Dia da Recordação", "The Remembrance Day", o
Domingo mais próximo do dia ao Armistício (11 de Novembro), é o dia em
que todos os aliados devem relembrar os mortos da Grande Guerra e honra
os soldados tombados em combate. No Mosteiro da Batalha, onde está
guardado o túmulo dos Soldado Desconhecido, se encontra uma
guarda de honra permanentemente, assim como uma chama acesa, que
simboliza a "Chama da Pátria".
A Solidariedade
SocialNeste espaço
recorda-se a capacidade associativa nacional em torno da guerra e
consequências para a população civil.
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Notas |
Bibliografia |
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