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Em Portugal

Porto

Situa-se na Praça Carlos Alberto e é da autoria do arquitecto Manuel Mendes e do escultor Henrique Moreira.


Foi inaugurado em 9 de Abril de 1928, situando-se na Praça Carlos Alberto. O monumento compreende um trabalho misto de arquitectura e escultura, respectivamente, os elementos da base e pedestal que suportam um soldado em memória dos portugueses mortos na guerra de 1914-1918.


O primeiro monumento edificado aos Combatentes da Grande Guerra foi um obelisco da autoria do arquitecto José de Oliveira Ferreira, inaugurado em 30 de Julho de 1919, o qual foi destruído em 1925 por não agradar à população, e substituído pelo actual.


É uma estrutura tipo "padrão" com estatuária (soldado em posição de vigília).


Covilhã

Inaugurado em 15 de Junho de 1930, no Largo 5 de Outubro, teve a presença do então Presidente da República, Marechal Óscar Carmona. (Foto 1)


O Monumento ao Soldado Desconhecido, do Escultor Francisco dos Santos, é uma homenagem  da Cidade da Covilhã aos seus Combatentes mortos durante a I Grande Guerra.  


É uma estrutura tipo "monumento" com estatuária simples (soldado em posição de vigília).


Este monumento foi posteriormente transferido para o Jardim Público da Cidade, onde,  entretanto, foi objecto de um enriquecimento, passando assim a ser também lembrados os militares que tombaram, no período de 1960 a 1974, em África e na Ásia.


Este segundo projecto artístico, que manteve em tudo o original já existente, teve como autor o artista, Professor Rodolfo Passaporte. (Foto 2)


É, pois, e para além de consubstanciar uma obra de escultura e arquitectura de interesse histórico e cultural, um monumento de culto e de respeito por valores inalienáveis e inerentes aos que combateram e lutam com o objectivo de Honrar Portugal, razão pela qual o Núcleo da Covilhã da Liga dos Combatentes tem, com o maior desvelo, mantido e conservado intacta a sua vetustez e dignidade.     


Foto 1

Foto 2

Foto 1

Foto 2

Castelo Branco

Inaugurado em 9 de Abril de 1924, pelo Ministro do Interior Coronel Sá Cardoso, na então Praça dos Mártires da Pátria, hoje Praça da Devesa.


O projecto é do Arquitecto Eurico Salle Viana, e representa uma Anta. No Monumento estão inscritos os nomes de doze batalhas, entre elas a do Cuamato (Angola) e de La Lys (França).


A foto 1 foi tirada na inauguração do monumento aos Combatentes da Grande Guerra, em 1924, Castelo Branco, quando se encontrava localizado no seu primeiro lugar, a actual Praça da Devesa.


A foto 2 data de 1929 e apresenta a particularidade de se ver o pavilhão do IV Congresso Beirão no canto superior esquerdo (foto 2).


Posteriormente o monumento foi transferido para o talhão dos combatentes existente no Cemitério de Castelo Branco, onde permaneceu durante muitos anos. De acordo com informação prestada pelo Sr. Arnel Afonso do Núcleo da Liga dos Combatentes da Grande Guerra de Castelo Branco, a transferência do monumento ter-se-á dado em 1934, quando da remodelação da Praça e respectiva alteração do nome (foto 3).


A foto 3 foi tirada quando o monumento dos Combatentes da Grande Guerra, Castelo Branco, se encontrava localizado no talhão dos combatentes no Cemitério local.


Em 15 de Dezembro de 2007, foi transferido para uma rotunda no meio da cidade, na urbanização da Quinta Nova.


A foto 4 foi tirada na actual localização do monumento aos Combatentes da Grande Guerra, em 2010, Castelo Branco, na rotunda da urbanização da Quinta Nova.


Foto 1

Foto 2

Foto 3

Foto 4

São João da Madeira

Foto 1

Foto 2

Foto 3

Foto 4

Foto 5

A 11 de Novembro de 1928 foi lançada a primeira pedra do monumento que viria a ser inaugurado a 11 de Novembro de 1937. É uma homenagem a todos os sanjoanenses mortos na Grande Guerra. Está colocado frente à  Capela de Santo António e envolvido por uma bonita praça ajardinada.



Escultor: Henrique Moreira



Oeiras

Coimbra

- 26 de Julho 1930 - Adjudicada a obra para construção do monumento aos Mortos da Grande Guerra.



- 6 de Outubro  1930 - Lançamento da primeira pedra para a construção do Monumento aos Mortos da Grande Guerra, na Avenida Sá da Bandeira



- 10 de Julho  1932- Inauguração do monumento aos mortos da Grande Guerra.


Fafe

Foto 1

Foto 2

Localizado na cidade, na Praça 25 de Abril, o Monumento aos Mortos da Primeira Grande Guerra, é o mais antigo dos monumentos de que a cidade de Fafe dispõe.

Os preparativos para a sua construção remontam ao ano de 1920, na sequência de um apelo lançado pela Junta Patriótica do Norte, em 30 de Julho de 1919.

Foi efectuado uma subscrição, para angariação de fundos, por todo o concelho e só mais de uma década depois o Monumento aos Mortos da Grande Guerra se tornou uma realidade.

O auto de colocação da primeira pedra ocorreu no dia 17 de Maio de 1931, na “placa norte da Praça da República”, onde se deslocou a Comissão Administrativa da Câmara Municipal, sob a presidência do cidadão José Garcia de Almeida Guimarães, seu vogal mais velho, servindo de presidente.

O monumento, quadrangular, da autoria do arquitecto Manuel Faria Marques dos Reis, tem 6,80 metros de altura, sendo construído em diversas qualidades de mármore. A placa principal, representando um soldado ferido mortalmente (da autoria de Zeferino Couto), bem como a cruz de Cristo que encima o monumento, são em bronze, para maior valorização do mesmo.

Nos quatro lados do monumento, a meia altura, estão inscritos os nomes de locais de batalhas da Guerra de 1914-18: La Lys, Ruvuma, Fauquissart, La Couture, Neuve-Chapelle, Chapigny, Flandres, Naulila e Nevala.

Diversos festões e a esfera armilar integram um monumento de linhas sóbrias, construído pela oficina de Joaquim Fernandes Álvares & Cª, de Guimarães, pelo montante de 23 500$00.

Menos de dois meses após a adjudicação, o monumento foi inaugurado com a maior pompa e circunstância, no dia 12 de Julho de 1931, pelas 16 horas, no âmbito das Festas em honra de Nª Sª de Antime.

O discurso inaugural foi proferido pelo Capelão Militar da Grande Guerra Ver. José do Pinho, todo alusivo ao acto e manifestamente patriótico e em honra de Nª Sª de Antime.



Para mais informação visitar os sites:


http://saladevisitasdominho.blogspot.pt/2012/06/viagem-pelos-monumentos-da-cidade-de.htm


http://www.blogger.com/profile/01005080870523005105



Marinha Grande

O Monumento aos Mortos da Grande Guerra foi inaugurado em 9 de Abril de 1935 para homenagear os combatentes portugueses mortos na 1ª Guerra Mundial (1914-1918), projecto de autoria de Alberto Nery Capucho (pintor e director da Escola Industrial da Marinha Grande) projecto, este, que encheu de orgulho e honra os marinhenses, embora fosse simples e modesto. Este monumento encontra-se localizado na Av. D. Dinis.


É uma estrutura tipo "padrão" sem estatuária.


Leiria

Foto 1

Foto 3

Foto 2

O lançamento da 1ª pedra foi executado em 9 de Abril de 1925, mas a sua edificação só terminou em 1929, tendo sido inaugurado 13 de Maio desse ano.


A construção do monumento partiu de uma iniciativa da Comissão dos Padrões da Grande Guerra, em 1920, tendo a Câmara Municipal de Leiria aprovado a sua construção ainda no mesmo ano.

O projecto é do Arquitecto Augusto Romão e do Escultor Luís Fernandes, de 1925. É uma estrutura tipo "padrão" em forma de pirâmide com estatuária.


Na parte frontal  é apresentada uma evocação da Pátria. (Foto 1)

No verso do monumento é apresentada uma palma com a Cruz de Cristo sobreposta (Foto 2).


A única legenda inscrita no monumento evoca "Leiria", "Aos Mortos da Grande Guerra 1914-1918".


Inicialmente o monumento encontrava-se no Largo Goa, Damião e Diu, e em 1973 foi transferido para o Largo de Infantaria 7.


Lápide em Honra dos Combatentes na Grande Guerra - Vitória e Paz

Publicado por José Silva Marcelino Martins, Facebook, 14/04/2014)

Homenagem aos Heróicos Soldados do distrito de Leiria que combatendo em França e África em defesa da Liberdade, do Direito e da Justiça, honraram a Pátria e a República. (foto 3)


Tavira

O monumento situa-se na Praça da República. É uma homenagem a todos aqueles que pereceram na Grande Guerra em particular, aos militares do 3º Batalhão do Regimento de Infantaria n.º4 de Tavira, que morreram em combate na Flandres, em França.


O projecto foi da autoria de Alberto Ponce de Castro, começou a ser construído em 1932, sendo a primeira pedra lançada pelo Presidente da República, o Marechal Óscar Carmona, e inaugurado em 9 de Abril de 1933 pelo então Ministro da Guerra, o General Daniel Rodrigues de Sousa.


É uma estrutura tipo "padrão" sem estatuária.


Tomar

Inaugurado em 11 de Novembro de 1931, o Monumento aos Mortos da Grande Guerra de Tomar foi projectado pelo escultor Henrique Moreira, enquadrando-se na tipologia serrana.


Cascais

O Monumento aos Mortos da Grande Guerra de Cascais foi inaugurado em 1925, a partir do projecto de Simões de Almeida Sobrinho. Representativo da tipologia "Mater Dolorosa", seria um dos poucos construído em homenagem às viúvas dos combatentes da Grande Guerra.


Categoria

Mater Dolorosa


Localidade

Cascais


Morada

Jardim Visconde da Luz


Autor

Simões de Almeida Sobrinho


Data da inauguração

12-04-1925


Fonte

Comissão dos Padrões da Grande Guerra, Relatório Geral da Comissão (1921-1936), Lisboa, C.P.G.G., 1936; Relatórios de Gerências da Liga dos Combatentes da Grande Guerra; Relatórios da Junta Patriótica do Norte.


Bibliografia

CORREIA, Sílvia, Políticas da memória da I Guerra Mundial em Portugal 1918-1933: entre a experiência e o mito, Tese de Doutoramento, Lisboa, FCSH-UNL, 2010, Anexo XXII (policopiado).


Publicado: www.portugal1914.org


Estremoz

A ideia da construção de um monumento surgiu numa reunião da Direcção do Núcleo de Estremoz da Liga dos Combatentes da Grande Guerra em 1933, mas só se concretizou passados 8 anos, ou seja em 1941, depois de uma luta insana que levou as sucessivas Comissões à desanimarem de tal modo que iam desistindo. Contudo, alguns elementos com muita tenacidade, conseguiram levar ao fim o seu intento.


O Monumento aos Mortos da Grande Guerra (1914-1918), de Estremoz foi projectado por C. José Godinho, com obra do escultor José Maria de Sá Lemos e do fundidor A. de Sá Lemos. Foi inaugurada em 8 de Setembro de 1941.


Abrantes

O Monumento aos Mortos da Grande Guerra (1914-1918), de Abrantes foi projectado por Ruy Roque Gameiro que em 1930 ganhou o concurso para a sua execução. Foi inaugurada em 4 de Junho de 1940.


É uma estrutura tipo "monumento" com estatuária complexa (soldado, Pátria, Dor).


Monumento, este que foi o primeiro fundido em cimento, em Portugal. Está na Praça da República desde 1940 no lugar onde existia um coreto. Esta Praça era o antigo Rossio ou Largo da Feira e ponto de encontro para as manifestações populares.


No início deste século (1910) tomou a actual designação e, em 1942 passou a ser mais um dos espaços verdes desta cidade, altura em que se inicia a campanha "Abrantes - Cidade Florida".


Ponta Delgada - São Miguel, Açores

O Monumento aos Mortos da Grande Guerra (1914-1918) foi construído, na década de 1930, na área do Portão de Armas do Forte de São Brás. O projecto foi elaborado pelo arquitecto Raul Lino, em conjunto com o escultor Diogo de Macedo.


É uma estrutura tipo "monumento" com estatuária complexa (duas sentinelas da marinha, com dedicatória aos combatentes marinheiros e ao Comandante Carvalho Araújo).


Inaugurado em 4 de Novembro de 1935, o monumento encontra-se encrostado à muralha do forte.


Vila do Porto - Santa Maria, Açores

Monumento em homenagem aos heróis do NRP Augusto de Castilho (Raúl Lino, 1929), no Forte de São Brás de Vila do Porto, ilha de Santa Maria, Açores.


O forte conserva no centro do terrapleno o padrão de cantaria em homenagem aos tripulantes do Caça-Minas Augusto de Castilho, cujo primeiro grupo de sobreviventes em um salva-vidas, aportou à ilha em 16 de Outubro de 1918. Este padrão, cuja autoria do projecto é atribuída ao arquitecto Raul Lino, foi inaugurado em 4 de Outubro de 1929.


Em sua base encontra-se inscrita a data do feito - "14-10-1918" - e, nos fustes, o verso: "E AQVELES QVE POR OBRAS VALEROSAS / SE VÃO DA LEI DA MORTE LIBERTANDO" (Luís Vaz de Camões. Os Lusíadas. Canto I, estância 2).


Foto de Carlos Luís da Cruz (2008)


Oliveira de Azeméis

O Monumento aos Mortos da Grande Guerra (1914-1918) encontra-se no Jardim Público de Oliveira de Azeméis, tendo sido construído em 1930. O projecto é da autoria do escultor Henrique Moreira e do canteiro António Resende.


Loures

Foto 3

Foto 4

Foto 2

Foto 1

Inaugurado a 8 de Dezembro de 1929, Domingo e Feriado Nacional – Festa de Nossa Senhora da Conceição e Padroeira de Portugal, na Praça da Liberdade da cidade de Loures. O monumento é da autoria do Mestre Fernando Soares. A foto 1 data do dia da inauguração 8/12/1929.


O monumento é simples, sobre alvenaria, simulando uma trincheira. Sobre este está colocada uma peça de artilharia ligeira, apontada para o céu. Junto deste, no rebordo da trincheira, espreitando o inimigo e pronto num último esforço de combate, o sobrevivente do baluarte. à retaguarda, inanimado, encontra-se um camarada que tombara em combate.


O monumento foi levantado graças a subscrição pública, como era habitual, com o apoio da Comissão Administrativa da Câmara Municipal, do Governo Civil e da Comissão dos Padrões de Guerra.


A foto 2, pormenor lateral, e foto 3, vista frontal são da autoria de José Martins, tirada em Fevereiro de 2011. 



Está disponível informação mais detalhada em:


http://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2011/03/guine-6374-p7897-monumento-aos-mortos.html



Lápide com os nomes dos combatentes de Loures que tombaram na Flandres, na Bélgica e em África.

Publicado por José Silva Marcelino Martins, Facebook (18/04/2014)



Manuel Pereira da Silva - Soldado n.º 128, Batalhão de Telegrafistas de Campanha, CEP, França (++?)


Joaquim Carlos - Soldado n. º 720, Batalhão de Infantaria 5, CEP, França (++10/04/1918)


Vicente do Nascimento - Soldado n.º 698, Batalhão de Infantaria n.º 5, CEP, França (++ 14/04/1918)


António Bruno Santos - Soldado n.º 321, Batalhão de Artilharia de Guarnição, Angola (++24/04/1916)


Joaquim Simões Castelo - Soldado n.º 1204, 1º Grupo de Companhias de Administração Militar, CEP, França, (++ 16/06/1919)


José Lopes Gameiro - Soldado n.º 783, Batalhão de Infantaria 5, CEP, França (++3/04/1918)


Pedro Manuel Pereira - 1º Cabo n.º 329, Batalhão de Infantaria 2, CEP, Bélgica (++?)


Dionísio Pedro Mendonça - Soldado n.º 316, Artilharia 1, Angola (++?)


José Rodrigues Beira Alta - 1º Cabo n.º 931, 1º Grupo de Companhias de Administração Militar, CEP, França, (++ 18/03/1918)


Narciso Dias de Carvalho - Soldado n.º 370, Companhia de Sapadores Mineiros, Moçambique (++22/11/1918)


Jorge Alves - Soldado n.º 758, Batalhão de Infant

aria 1, CEP, França (++?)


António Francisco Rosa - Soldado n.º 1670, Regimento de Cavalaria 4, Moçambique (++22/11/1918)

Évora

No Rossio de S. Brás ergue-se esta escultura, da autoria de João Silva, que honra a memória dos combatentes eborenses que pereceram na I Grande Guerra (1914-1918).


A ideia de dotar a cidade de tal monumento partiu de um grupo de militares e civis, entre os quais se contava o General Óscar Fragoso Carmona (na época Comandante da Região Militar de Évora e posteriormente Presidente da República) e o Governador Civil do Distrito, Jorge de Barros Capinha, tendo sido mais tarde formada uma Comissão Executiva para dar seguimento aos planos.


A Comissão Executiva era composta pelos majores Manuel da Silva Martins, Artur Augusto Correia Matias; capitães Luís de Camões, Caetano Manuel Cordeiro Rosado, António Monteiro, Emídio José Curjeira de Carvalho; e tenentes Raul Martinho, José António Pombinho Júnior, Luís Freire e José Fernandes.


Após alguns anos de recolha de fundos através de festas e outros eventos lúdicos, bem como de donativos o projecto e a maquete foram apresentados e debatidos na Câmara Municipal de Évora em 1928, tendo-se designado como local de implantação a Praça Joaquim António de Aguiar. Face à despesa avultada a efectuar na Praça escolhida e tendo em conta esta ter sido já alvo de avultado investimento, a Câmara Municipal decidiu que o monumento deveria ser colocado na Avenida Barahona.


Inaugurado com grande solenidade em 4 de Junho de 1933 pelo então Presidente da República, Óscar Fragoso Carmona, este monumento com a altura de onze metros, é encimado por uma figura alada em bronze simbolizando Vitória, sobrepujando um plinto de granito regional.


O brasão da cidade de Évora faz também parte do conjunto, abaixo do qual tem a seguinte inscrição em latim: “Feliis Pró Pátria Caesis Ebora”, que significa “Évora oferece aos filhos mortos pela pátria”, da autoria do Professor Domingos António Vaz Madeira.


Dos lados esquerdo e direito tem as legendas: “ França 1917-1918” e “África 1914-1918”, na parte de baixo uma placa de bronze com o escudo da Liga dos Combatentes da Grande Guerra e, a cada canto do monumento, um obus também em bronze.


(Informação do site do Município de Évora)


Chaves

Em 17/12/1919, por  proposta do seu Presidente da Câmara – General Augusto César Ribeiro de  Carvalho, foi aprovado em Assembleia, dar o nome ao actual largo do  Monumento aos Combatentes da Grande Guerra – Praça da Grande Guerra,  local onde seria erigido mais tarde um monumento aos flavienses mortos  na Guerra, assim como o nome da Avenida dos Aliados, à rua que liga o  Terreiro de Cavalaria ao largo do Monumento aos Combatentes da Grande Guerra.


Em 09/07/1922, foi inaugurado o Monumento em simultâneo com a  estação de caminhos-de-ferro, por ocasião das festas da cidade (08 de  Julho).


Em 2009 foi erigido um segundo Monumento aos Mortos da Grande Guerra dentro do Regimento de Infantaria n.º 19 de Chaves. (foto 5)


Foto 5 - Monumento aos Mortos da Grande Guerra do Regimento n.º 19 Chaves. (foto do Fur Mil Carlos Silva CCaç 2548/Bat Caç 2879)

Foto 4 - Tirada em 2010 (foto de José Manuel Carneiro)

Foto 3 - Tirada nos anos 70

Foto 2 - Passagem de um cortejo fúnebre junto ao Monumento em 1940

Foto 1 - Inauguração a 9 de Julho de 1922

Penamacor

Penamacor soube honrar os mortos do seu Batalhão que caíram nos campos de batalha, erguendo um monumento em sua memória.


Em memória dos caídos em combate na campanha expedicionária à província de Moçambique, ergueu-se o monumento que ainda hoje figura na antiga parada do Quartel,  onde hoje se encontra o arquivo municipal, inaugurado em 19 de Junho de 1921.


Apresenta um arquitectura simples em forma piramídica com um plinto de quatro faces triangulares, onde estão inscritos os nomes dos que tombaram na luta.


Não estão todos referenciados, apenas 98 nomes, uma vez que na totalidade o Batalhão, entre mortos e desaparecidos perdeu 422 homens. No site da Câmara Municipal indica 460 baixas.


Da relação de mortos do 3º Batalhão, constam Manuel Lucas e Manuel Chiote, de Salvador; Joaquim Francisco Raposo, de Aranhas; Álvaro Vaz da Cunha, de Benquerença; Abílio Martins, de Meimoa.


Assistiram à inauguração, para além da guarnição da vila, o Major Quinhones da Silveira, comandante do batalhão expedicionário, o Padre José da Costa Passos, o Dr. Adelino Galhardo, o Tenente Manuel Ricardo João, o Alferes Manuel de Carvalho e o Sargento António P. da Silva.


Fonte:


Estudos de Castelo Branco: Revista de História e Cultura. N.13 de 1 de Julho de 1964. Castelo Branco comp. e imp. Editorial Império.


Site da Câmara Municipal de Penamacor (exposição sobre a Grande Guerra)


Links


Memórias de Pedra


Monumentos Nacionais


Monumentos de Guerra





Bibliografia


Sobral, José Manuel; Lima, Maria Luísa; Castro, Paulo; Sousa, Paulo Silveira e (2009), A Pandemia Esquecida, Olhares comparados sobre a pneumónica 1918-1919, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais.


Rosas, Fernando e Maria Fernanda Rolo, coordenação (2010), História da Primeira República Portuguesa, Lisboa, Tinta da China.


Correia, Sílvia (2010), Políticas da Memória da I Guerra Mundial em Portugal 1918-1933: entre a experiência e o mito, Tese de Doutoramento, Lisboa, FCSH-UNL.


Comissão dos Padrões da Grande Guerra, Relatório Geral da Comissão (1921-1936), Lisboa, C.P.G.G., 1936;


Relatórios de Gerências da Liga dos Combatentes da Grande Guerra;


Relatórios da Junta Patriótica do Norte.


O Monumento aos Mortos da Grande Guerra, projectado pelo escultor Álvaro de Brée e pelo arquitecto Veloso Reis Camelo para Oeiras, seria inaugurado em 1940.

  

Categoria

Monumento


Localidade

Oeiras


Morada

Jardim Dr. Pinto Coelho


Autor

Álvaro de Brée (escultor)


Arquitecto

Veloso Reis Camelo


Data da inauguração

1940



Fonte

Comissão dos Padrões da Grande Guerra, Relatório Geral da Comissão (1921-1936), Lisboa, C.P.G.G., 1936; Relatórios de Gerências da Liga dos Combatentes da Grande Guerra; Relatórios da Junta Patriótica do Norte.


Bibliografia

CORREIA, Sílvia, Políticas da memória da I Guerra Mundial em Portugal 1918-1933: entre a experiência e o mito, Tese de Doutoramento, Lisboa, FCSH-UNL, 2010, Anexo XXII (policopiado).


http://www.portugal1914.org/portal/pt/historia/espacos-e-patrimonio/item/3409-monumento-aos-mortos-da-grande-guerra-de-oeiras

Aveiro

Impulsionado pela Câmara Municipal de Aveiro, o monumento de homenagem aos mortos da Grande Guerra ficaria a cargo de uma Comissão Administrativa, à semelhança do que verificaria em muitos outros concelhos, que escolheria, no ano de 1932, o projecto apresentado por José de Sousa Caldas, e recolheria todos os fundos necessários à execução do mesmo. A sua inauguração teria lugar dois anos depois.


Categoria

Monumento (serrano)


Localidade

Aveiro


Morada

Avenida Doutor Lourenço Peixinho


Autor

José de Sousa Caldas, Vila Nova de Gaia


Oficina

Fundição A. Santos Gaya, materiais: granito, calcário, bronze


Data da inauguração

27-04-1934


Fonte

Comissão dos Padrões da Grande Guerra, Relatório Geral da Comissão (1921-1936), Lisboa, C.P.G.G., 1936; Relatórios de Gerências da Liga dos Combatentes da Grande Guerra; Relatórios da Junta Patriótica do Norte.


Bibliografia

Oliveira, R. M., “O discurso da cidade - Leituras da Avenida Dr. Lourenço Peixinho”, Câmara Municipal de Aveiro, Colecção História, 2001, p. 35


http://www.portugal1914.org/portal/pt/historia/espacos-e-patrimonio/item/3724-monumento-aos-mortos-da-grande-guerra-de-aveiro

Figueira da Foz

Autor: Desconhecido


Localização: Figueira da Foz, Freguesia de São Julião, Av. Dr. Francisco Lopes Guimarães.


Data de Inauguração: 3-4-1932


Promotor: Colónia francesa residente em Portugal


Materiais: Cimento, pedra e bronze


Dimensões:


Descrição/ Tema: Busto da primeira metade do séc. XX. Retrata o soldado António Curado, o primeiro soldado português a morrer na guerra de 1914-1918. Encontra-se sobre um alto pedestal com várias inscrições em bronze alusivas ao soldado.


Historial: O monumento foi mandado construir em 1929 pela Colónia francesa residente em Portugal, em homenagem ao primeiro soldado português a morrer na grande guerra (1914-1918), em 4 de Abril de 1917. O soldado - António Gonçalves Curado (1894-1917), estava integrado no Regimento de Infantaria nº 28, sedeado na Figueira da Foz quando foi mobilizado para a guerra. O monumento foi inaugurado em 1932, na zona ribeirinha, só mais tarde foi transferido para o local onde actualmente se encontra.


Vila Nova da Barquinha

Revista Sangue de Heróis

Fonte:

http://www.portugal1914.org/portal/pt/historia/documentos/item/7379-revista-sangue-de-herois-tributo-a-antonio-goncarves-curado-e-aos-caidos-de-vila-nova-da-barquinha

Monumento e túmulo de António Gonçalves Curado, primeiro soldado português a morrer em França na Grande Guerra.


Rua António Gonçalves Curado

2260-390 Vila Nova da Barquinha

Distrito: Santarém


A razão de dois monumentos ao soldado António Gonçalves Curado


A segunda leva de combatentes lusos do Corpo Expedicionário Português ainda nem há mês e meio havia chegado à Flandres e já havia uma primeira morte a lamentar. A do soldado António Gonçalves Curado, natural da Barquinha. Foi há 99 anos.


Na sua ficha do CEP, em “observações” está escrito o seguinte: “Faleceu na primeira linha em 4 de Abril de 1917, por virtude de ferimentos recebidos em combate, ficando sepultado no cemitério inglês de Laventie”.


Sobre a sua morte, o general Tamagnini de Abreu um dos responsáveis pela preparação do CEP em Tancos e também comandante do CEP em França, escreveu o seguinte no seu diário, em 8 de Abril de 1917, dia que, nesse ano, coincidiu com Domingo de Páscoa: «Chegou a comunicação oficial dos ingleses da morte do soldado e dos ferimentos dos outros. Afinal, não foram estilhaços da granada que o mataram. Caiu sobre o abrigo em que os homens estavam uma granada que fez abater o tecto e o soldado ficou com a cabeça esmigalhada e os outros, feridos. (…) Aquele pobre soldado que estava abrigado à retaguarda morre esmagado por um desabamento! C'est la guerre!».


António Gonçalves Curado nasceu em Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém, em 29 de Setembro de 1894, filho de José Gomes Curado e de Maria Clara. À data dos acontecimentos, o parente vivo mais próximo era a sua mãe que residia em Carvalhais de Lavos, Figueira da Foz.


Seria, também, na Figueira da Foz que faria a sua recruta, como soldado de Infantaria, integrando o Batalhão de Infantaria n.º 28 desse Regimento, cabendo a António Curado o n.º 234 como soldado da 4.ª Companhia.


Depois da sua morte e quando se tratou da trasladação dos restos mortais houve grande polémica entre a Figueira da Foz, terra onde se fez soldado e vivia a sua mãe, e Vila Nova da Barquinha, terra da sua naturalidade. Os seus restos mortais seriam trasladados do cemitério português de Richebourg, depois de ter sido sepultado, primeiramente, no cemitério inglês de Laventie, para a sua terra natal por intermédio da extinta comissão dos Padrões da Grande Guerra, no dia 18 de Agosto de 1929.


Aquela controvérsia teve repercussões no fim da década de 1920, na imprensa regional (A Voz dos Combatentes e Gazeta de Coimbra) e até nacional (Diário de Notícias). Entre os argumentos enunciados a favor da Figueira da Foz, lêem-se no “DN” os seguintes: «A mãe e os irmãos do sol­dado António Gonçalves Curado, são de aqui naturais e residen­tes; e é para a Figueira da Foz que reclamam os restos mortais de seu filho e irmão; o pai do primeiro soldado português morto em França, era natural e foi residente em Carva­lhais de Lavos, do concelho da Figueira da Foz onde morreu; (…) É na Figueira da Foz que está o regimento a que perten­cia e pertence inquestionavel­mente, o primeiro soldado por­tuguês morto na Grande Guer­ra; e portanto é nesta cidade que há direitos adquiridos sobre a posse dos restos mortais de António Gonçalves Curado».


O resultado acabaria por ser a edificação de dois monumentos em sua memória nas duas localidades: na Figueira da Foz, a colónia francesa em Portugal já tinha tomado a iniciativa de o homenagear, por isso foi à sua custa que se erigiu um pequeno monumento em sua memória, que foi inaugurado no dia 3 de Abril de 1932, na praça Luís de Camões, próximo do monumento aos Combatentes Mortos na I Grande Guerra; em Vila Nova da Barquinha, o Monumento aos Mortos da Grande Guerra, seria inaugurado no dia 11 de Abril de 1937, prestando esse concelho homenagem aos seus mortos na Guerra de 1914-1918, colocando na base do referido monumento os restos mortais de António Gonçalves Curado, 1.º soldado do C. E. P. falecido em combate e natural daquela freguesia.


Fonte: http://viajandonotempo.blogs.sapo.pt/tag/antónio+gonçalves+curado


Mondim de Bastos (Vila Real)

Espinho

O primeiro monumento aos mortos da Grande Guerra foi inaugurado em 6 de Agosto de 1930. (monumento antigo). Praça José Salvador.

Projecto de Jorge Moreira (autor) e de Lacerda Machado (arquitecto). Tinha a seguinte inscrição: "Espinho aos Mortos da Grande Guerra - França e África".

Foi retirado da praça e colocado dentro do Regimento de Infantaria de Espinho em 3 de Abril de 1957.

No mesmo local a 11 de Novembro de 1957 foi inaugurado um novo monumento que hoje pode ser visto. (monumento actual, tipo padrão).

Os nomes dos soldados mortos em combate na guerra colonial foram adicionados a 9 de abril de 1989.

Fonte:

"Combatente", n.º 207, de Maio 1989,

"Dos Veteranos da Guerra do Ultramar" http://ultramar.terraweb.biz/Memoriais_concelhos_Espinho.htm

Comissão dos Padrões da Grande Guerra, Relatório Geral da Comissão (1021-1936)



Monumento Actual

Monumento Antigo

Fonte: Facebook: Porto Desaparecido