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Raid Alemão - 02 de Março de 1918

Em 2 de Março de 1918, os alemães efectuam um ataque de madrugada após um intenso fogo  de artilharia de preparação. O ataque centrou-se sobre o subsector direito de Chapigny (SS-I), junto ao estremo esquerdo do sector de Neuve Chapelle, com uma força de ataque formada por um efectivo aproximado de um batalhão.


Os alemães conseguiram ocupar na 1ª Linha o subsector defendido pelo BI 4 e penetrar até junto da 2ª Linha. O contra-ataque do BI 17 forçou os alemães a retirar, tendo a Brigada retomado o controlo do seu sector (Magno, 1921a:100).


Os alemães fizeram 3 oficiais e 63 praças prisioneiros e causaram 13 mortos (9 durante o combate e 4 que viram a falecer nos dois dias seguintes). Houve ainda 72 feridos, sendo 45 gaseados.

Bibliografia


Almeida, Humberto de(1919), Memórias dum Expedicionário a França, com a 2ª Brigada d'Infantaria, 1917-1918, Porto, Tipografia Sequeira.


Amaral, Ferreira do (1923), A Batalha do Lys, A Batalha D'Armentières ou o 9 de Abril, Lisboa, Tipografia do Comércio.


Martins, Ferreira (1934a), Portugal na Grande Guerra, Vol. I, Lisboa, Empresa Editorial Ática.


Martins, Ferreira (1934b), Portugal na Grande Guerra, Vol. II, Lisboa, Empresa Editorial Ática.


VVAA, Livro de Ouro da Infantaria, Lisboa, Tipografia Fernandes.


Dias, Costa (1920), Flandres, Notas e Impressões, Lisboa, Imprensa Libano da Silva.


Magno, David (1921a), Livro da Guerra de Portugal na Flandres. Descrição militar histórica do CEP. Recordação das trincheiras, da batalha e do cativeiro. Figuras, factos e impressões, Vol I, Porto, Companhia Portuguesa Editora.


Magno, David (1921b), Livro da Guerra de Portugal na Flandres. Descrição militar histórica do CEP. Recordação das trincheiras, da batalha e do cativeiro. Figuras, factos e impressões, Vol II, Porto, Companhia Portuguesa Editora.


Silva, Jorge Nunes da(1949), História do Regimento de Infantaria n.º15, Tomar, Tipografia Nabão.


Fraga, Luís Alves (2010), Do Intervencionismo ao Sidonismo: os dois segmentos da política de guerra na 1ª República: 1916-1918, Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra.


PT/AHM/DIV/1/35/CX144/183 - Raid 2 de Março de 1918


Na sequência do raid houve seis militares louvados (Fraga, 2010:372)