Angola 1914-15

 

Para cima
Cuangar 1914
Naulila 1914
Mongua 1915

Força Militar Colonial de Angola

Padrão da Grande Guerra, Luanda, Escultor Henrique Moreira

A organização das forças militares coloniais, decorria da reorganização efectuada por Decreto em 14 de Novembro de 1901, organização que desenhara a estrutura base dos efectivos militares nas colónias até muito depois do final da Grande Guerra.

Os recursos militares encontravam-se divididos organicamente em: Quartel General, Tropas de 1ª e 2º Linha, Depósito de Material de Guerra, Serviço de Saúde e Tribunal Militar.

As tropas de 1ª linha constituíam o núcleo de forças europeias, organizadas em: 1 Bateria Mista de Montanha e Guarnições; 2 Companhias de Infantaria Mista e Artilharia de Montanha; 1 Esquadrões de Dragões, 1 Companhias de Infantaria; e, 1 Corpo Misto de Polícia a pé e a cavalo. Existia, ainda, 2 Companhias Disciplinares uma de soldados europeus e outra de soldados indígenas, incorporados em cumprimento de sentenças. 

As tropas de 2ª linha eram constituídas por praças indígenas, comandadas por oficiais e sargentos do exército metropolitano. Estavam enquadradas em 16 Companhias de Guerra Independentes, 4 Companhias de Depósito e os Serviços de Administração Militar, de Transportes e de Intendência. Os efectivos destas companhias variavam entre 118 e 210 homens (15 a 20 graduados do exército metropolitano), dependendo das circunstâncias e por determinação do Governador Geral da Colónia8.

No entanto, logo após a implementação da República, não só por questões orçamentais do ano 1910-1911, mas também dentro do espírito de alteração da estrutura militar, muitas das unidades coloniais são suprimidas. Em 1913 uma nova portaria revoga o Decreto de 14 de Novembro de 1901 e extingue as forças de 2ª Linha. Esta decisão acabará por ter como consequência a destruição das reservas militares indígenas, tão necessárias à guerra naquelas condições ambientais9

ª Força Expedicionária de Angola - Agosto de 1914

 

Agosto de 1914

 

Em 18 de Agosto de 1914, o General Pereira de Eça, Ministro da Guerra, convidou o Tenente-coronel do Corpo do Estado Maior Alves Roçadas a aceitar o comando da primeira força expedicionária para Angola.

 

Tenente-coronel Alves Roçadas

Tenente-coronel Alves Roçadas

 

O Tenente-coronel Alves Roçadas, era conhecedor da região de destino da expedição, por ter sido anteriormente governador do distrito de Huíla, no Sul de Angola. Em 20 Agosto, por intermédio do Ministério das Colónias, solicitou informações sobre os recursos existentes na província e mandou proceder a vários trabalhos de preparação de infra-estruturas militares e à mobilização de unidades indígenas e europeias locais.

 

A missão que lhe foi confiada tinha o objectivo de assegurar a obediência do gentio local e vigiar a fronteira Sul nos pontos estratégicos mais importantes. Para tal, atribuíram-lhe uma força expedicionária composta por: 61 oficiais, 1.464 praças e 335 solípedes.

 

Esta força expedicionária partiu de Lisboa nos dias 10 e 11 de Setembro 1914, a bordo dos vapores "Cabo Verde" e "Moçambique" respectivamente, as quais desembarcaram a 1de Outubro 1914 em Mossâmedes no Sul de Angola.

 

Outubro de 1914

 

No terreno, a 1 de Outubro de 1914, o Tenente-Coronel Alves Roçadas dispunha de 1.525 homens, compostos por: um Quartel-general, o 3º Batalhão do Regimento de Infantaria n.º 14 de Viseu, o 3º Esquadrão do Regimento de Cavalaria n.º 9 do Porto, a 2ª Bateria do Regimento de Artilharia de Montanha de Viana do Castelo, a 2ª Bateria do 1º Grupo de Metralhadoras de Lisboa, o Serviços de Saúde do 1º Grupo de Companhias de Saúde de Lisboa, e os serviços Administrativos do 1º Grupo de Companhias de Administração Militar de Lisboa (engenharia, administração e transportes). A força foi reforçada por cerca de 1.000 praças, compostas por tropas coloniais de Angola e Moçambique (1ª e 2ª Linha), um Batalhão de Sapadores Mineiros e um Batalhão de Telegrafistas de Campanha.

 

A 22 de Outubro as forças expedicionárias encontravam-se implantadas no terreno, em Lubango no planalto de Mossâmedes, em posição para defender o Sul de Angola de uma ofensiva investida alemã que viesse da "África Alemã do Sudoeste" (Damaralândia), em direcção a Mossâmedes.

 

Entretanto, aconteceu um incidente de fronteira, em Naulila, a 19 de Outubro, onde foram mortos três alemães, parte de uma missão, que tinha entrado na província sem autorização, e acampado na margem esquerda do Cunene, em território português.

 

A 30 de Outubro dá-se um ataque alemão ao posto militar de Cuangar, na margem esquerda do rio Cubango, no Sul de Angola. Foi um ataque de surpresa comandado pelo Capital de Cavalaria Lehmann com  20 praças de cavalaria com apoio de fogo de  metralhadoras, 10 guardas fronteiriços europeus, um grupo de polícia indígena e um numeroso contingente de indígenas autóctones.

 

Na defesa do Forte de Cuangar são mortos em combate dois oficiais, o comandante do Forte  Tenente Joaquim Ferreira Durão, capitão-mor do Baixo Cubango, e o Tenente Henrique José de Sousa Machado, um sargento, o 1º Sargento Angelo de Almeida, cinco soldados europeus e 13 praças indígenas, mais dois civis.

 

Impossibilitados de fazer frente à força alemã, a  restante guarnição retirou do combate e refugiou-se no Posto de Caiudo, a Norte de Cunagar. A força alemã após a tomada do Posto de Cuangar, formou um destacamento comandado pelo Sargento de Polícia Ostremann, composto por polícias e praças indígenas e atacou sucessivamente os postos militares fronteiriços existentes para Leste ao longo do rio Cubango (Bunja, Sambio e Dirico)1.

 

 

Força em Operações no Sul de Angola

No dia seguinte, a 31 de Outubro, no Quartel-general em Lubango o Tenente-coronel Alves Roçadas organizou a força militar, que denominou por "Força em Operações no Sul de Angola", para atacar a força alemã e recuperar os postos militares. A estes efectivos destacou uma força de combate de 900 homens, sob o comando do Major Salgado, para ir ocupar o Forte Roçadas, na margem direita do rio Cunene, junto a Humbe. A  1ª Companhia de Infantaria Europeia (local) foi ocupar o posto de Pocolo6.

Coluna Principal (Comandada pelo Tenente-coronel Alves Roçadas)

  • Quartel-general;
  • Infantaria: 1 Companhia de Infantaria do 3º Batalhão do Regimento n.º 14, 1ª Companhia de Infantaria Colonial, 15ª e 16ª Companhia Indígena de Infantaria de Moçambique, 16ª e 17ª Companhia Indígena de Infantaria de Angola;
  • Cavalaria: 3ª Esquadrão do Regimento nº.9;
  • Artilharia: 2ª Bateria de montanha Canet (6 peças);
  • Metralhadoras: 2ª Bateria do 1º Grupo de Metralhadoras (4 metralhadoras);
  • Secção de Engenharia;
  • Secção mista de Telegrafia e Sapadores;
  • Serviço de Etapas.

Coluna Principal (Comandada pelo Major Salgado)

  • Infantaria: 3 Companhias de Infantaria do 3º Batalhão do Regimento n.º 14;
  • Cavalaria: o Esquadrão de Dragões Colonial;
  • Artilharia: Bateria de montanha Erahrdt (3 peças)
  • Metralhadoras: uma Secção de Metralhadoras (2 metralhadoras);

 

Novembro de 1914

Durante o mês de Novembro de 1914, a tensão militar manteve-se, tendo acontecido trocas de tiros esporádicos entre patrulhas portuguesas e as patrulhas alemãs.

Entretanto, partem de Lisboa mais  2.803 praças do Exército e 563 marinheiros para reforço da guarnição em Angola, comandados pelo Major João Pires Viegas. (14)  

Ilustração Portuguesa, n.º 461, 1914

A força do Exército era constituída por: o 3º Batalhão do Regimento de Infantaria n.º 16 de Lisboa, o 3ª Batalhão do Regimento de Infantaria n.º 17 de Beja, o 3ª Esquadrão do Regimento de Cavalaria n.º 11 de Braga, a 1ª e 2ª Baterias do Regimento de Artilharia de Montanha de Évora, a 2ª Bateria do 2º Grupo de Metralhadoras da Guarda, a  2ª Bateria do 3º Grupo de Metralhadoras do Porto, e Enfermeiros do 3º Grupo de Companhias de Saúde do Porto.

O Batalhão de Marinha, comandado pelo Capitão-tenente Alberto Coriolando da Costa, era composto por 563 homens, a três companhias e duas secções de metralhadoras.

 

Dezembro de 1914

 

A 3 de Dezembro o Quartel-general da "Força em Operações no Sul de Angola" instala-se no Forte do Cuamato e o Tenente-coronel Alves Roçadas reassume o comando directo das forças do destacamento do Major Salgado.

 

A 12 de Dezembro as patrulhas do Esquadrão de Dragões avistam tropas alemãs na margem esquerda do rio Cunene e a  13 de Dezembro dá-se novo reencontro com trocas de tiros.  Na sequência da troca de tiros os indígenas locais que acompanhavam as patrulhas do Esquadrão de Dragões fogem e um praça alemão da patrulha inimiga é morto e as restantes recuam.

 

As tropas portuguesas mantiveram a vigilância sobre a coluna alemã, que era comandada por Water, que acampou junto à margem esquerda do rio Cunene, perto de Naulila, enquanto aguardava a chegada da coluna principal, comandada pelo Major Frank, a qual chegou no dia 17 de Dezembro.   

 

Sul de Angola - Campamha de 1914. Augusto Casimiro "Naulila"

 

Ataque do Posto de Naulila - 18 de Dezembro de 1914

 

A 18 de Dezembro os alemães efectuam um ataque directo a Naulila, formado por duas colunas: coluna de Water que ataca pela esquerda de Naulila e a coluna do Major Frank pela direita de Naulila. Os atacantes dispunham de 43 oficiais, 450 praças europeias de infantaria montada, 150 praças indígenas, 6 peças de artilharia e 2 metralhadoras, suportados por um posto de TSF e uma ambulância.

 

A defesa do Posto de Naulila encontrava-se a cargo do Capitão Mendes dos Reis. Dispunha de 400 homens de infantaria europeus, 180 homens de infantaria indígena, 3 peças de artilharia Erhardt e 4 metralhadoras, mais uma reserva de 240 homens de infantaria europeus, 60 indígenas e 2 peças de artilharia Canet.

 

O combate durou perto de 4 horas, tendo as tropas portuguesas retirado em direcção de Humbe, sem serem perseguidas pelos alemães. Neste combate os portugueses sofreram  3 oficiais, 54 praças europeias e 12 praças indígenas mortos, 5 oficiais, 61 praças europeias e 10 praças indígenas feridos. Os alemães sofreram 12 praças mortos, 10 oficiais (entre eles o próprio Major Frank) e 20 praças europeias feridos.   

 

A 19 de Dezembro as forças portuguesas abandonam Humbe, depois do paiol do Forte Roçadas ter explodido. Retiram mais para norte, para Gambos, com intenção de defender Lubango. Motivados pelos combates entre forças europeias, as populações africanas da Huíla, no Sul de Angola, revoltam-se. Entretanto, as forças alemãs regressam ao território da Damaralândia.

 

 

 

 

2ª Força Expedicionária de Angola - Fevereiro de 1915

 

 

  General Pereira d'Eça, 1915

General Pereira d'Eça

 

Fevereiro de 1915

 

Em 3 de Fevereiro parte um segundo corpo expedicionário para Angola, comandado pelo General Pereira de Eça, para fazer frente ao ataque das forças alemãs, vindas da África Alemã do Sudoeste.

 

Março de 1915

 

Em 21 de Março, quando chega a Luanda, o General Pereira de Eça é nomeado, por Pimenta de Castro (Presidente da República), como o novo governador de Angola em substituição de Norton de Matos.

 

Maio de 1915

 

A 29 de Maio de 1915, o 15ª companhia Indígena de Moçambique, comandada pelo Tenente Humberto de Ataíde Ramos de Oliveira, participou no combate de Tchipelongo. Neste o Tenente Humberto Oliveira foi gravemente ferido, mas recusou-se abandonar a linha de fogo, conseguindo manter a unidade em combate. (15)

 

Julho de 1915

 

7 de Julho as forças militares portuguesas reocupam Humbe, no sul de Angola, sem encontrarem resistência.

 

9 de Julho as forças militares da África Alemã do Sudoeste rendem-se ao General Botha, comandante em chefe das forças da União Sul-Africana e três dias depois, a 12 de Julho, o General Pereira de Eça toma conhecimento da rendição da colónia alemã, terminando de vez o conflito com a Alemanha neste território.

 

Agosto de 1915

 

De 15 de Agosto a 4 de Setembro o General Pereira de Eça, tomou a missão única de acabar com a revolta das populações da Huila , no Sul de Angola.

 

No dia 20 de Agosto, os rebeldes comandados pelo soba Mandume, do Cuanhama, concentraram entre 50.000 a 60.000 homens (cuanhamas, cuamatos, evales, alguns cuambis e muitos foragidos do Humbe), com o apoio de cinco carros boers de munições, encontrando-se todos armados com "Martini Henry" e algumas centenas de "Mauser". Esta força atacou a coluna do General Pereira de Eça que era constituída por cerca de 3.000 homens portugueses. O combate ficou conhecido pelo "Quadrado de Mongua". Com a vitória sobre os indígenas terminou a revolta em Angola.

 

Integrada na coluna do Cuanhama, a 15ª Companhia Indígena de Moçambique voltou a ter uma actuação brilhante, tendo merecido especiais referências do General Pereira de Eça, no seu relatório oficial "Campanha do Sul de Angola em 1915".

 

Os Alemães da Damaralândia

 

Relativamente ao principal inimigo com que teríamos de nos defrontar, os alemães, insuficientes eram também os conhecimentos sobre a sua capacidade militar na Damaralândia.

 

Assim, em telegrama de 20 de Setembro de 1914, o Governador Geral Norton de Matos informava o Ministério das Colónias de que eles dispunham de muita artilharia, 1.600 a 1.700 homens de infantaria, três aviões e uma população branca de 12.000 homens europeus, na sua quase totalidade constituída por homens válidos capazes de pegar em armas.

 

O General Pereira de Eça atribuía-lhes um efectivo de aproximadamente 7.000 homens, cuja acção, tendo de se dividir por portugueses e ingleses, facilitaria a missão das nossas tropas.

 

Avanço alemão na Dámara em direcção ao Sul de Angola. Augusto Casimito "Naulila"

 

Os Serviços de Saúde em Angola

 

Em 1913 Existia apenas um grande Hospital em Luanda e no restante território pequenas unidades. Os serviços médicos eram compostos por 1 médico-chefe (Coronel), 42 médicos (Capitães e Tenentes) 10 em Luanda e os restantes espalhados pelas outras pequenas unidades, 8 farmacêuticos (Tenentes ou Alferes) e um número de técnicos especializados na área de saúde, aos quais se juntam Sargentos enfermeiros e auxiliares indígenas sem formação específica.

 

Esta situação, idêntica à de Moçambique, obrigou a que cada expedição levasse o próprio serviço de saúde. Pelas mesmas situações apontadas aos serviços de saúde das forças expedicionárias a Moçambique, a grande parte das mortes ocorridas nas forças expedicionárias deveu-se a doenças.

 

 1914-1916

Em combate

Por doença

Total

Europeus

101 (13%)

684 (87%)

785

Indígenas

68

0

68

Auxiliares

0

6

6

 

Independentemente dos números indicados, que variam de fonte para fonte, conclui-se que ao contrário do que aconteceu na Europa, em África o velho flagelo da doença manteve-se como o principal agente de morte na guerra.    

 

A acompanhar a campanha de 1915 a Cruz Vermelha Portuguesa montou e manteve em Angola, em  1915, um Hospital de Sangue, localizado em Lubango10.

 

Relação de militares mobilizados para Angola (1914-1918)

 

 

Angola (a)

Europeus

Indígenas

Total

1914

1ª Força Expedicionária

1.525

400 (Moçambique)

 

1914

1º Reforço (1ªFE)

2.803

 

 

1914

Batalhão Marinha

563

 

 

1914

2º Reforço (1ªFE)

4.318

 

 

1915

2ª Força Expedicionária

1.789

 

 

1916

1º Reforço (2ªFE)

688

 

 

1917

2º Reforço (2ªFE)

580

 

 

1918

3º Reforço (2ªFE)

776

 

 

Total Final -->

13.042

9.240

22.289

(a) fonte "História da Primeira República Portuguesa11"

 

Relativamente ao número de indígenas mobilizados é indicado por Arrifes(2004)12 um total de 9.240, para todo o período de 1914 a 1918, no entanto, Rosas(2010)13 indica o número de 6.000 para o período de guerra com a colónia alemã, entre 1914 e 1915.

 

 

 

2ª Força Expedicionária a Angola (1915)

 

Em Ordem de Serviço do Exército 1ª Série, de 1915, de 11 de Setembro de 1915, a Secretaria da Guerra, publicou por ordem do Ministério das Colónias a ordem para que as forças expedicionárias que se encontravam em Angola fossem rendidas, tendo o Ministério da Guerra colocado à disposição do Ministério das Colónias um destacamento misto constituído pelas seguintes unidades:

  • Três companhias de infantaria;

  • 100 praças de infantaria constituídos em dois pelotões;

  • Duas batarias de metralhadoras;

  • Uma bataria de artilharia de montanha;

  • Guarnição para 16 peças de 80mm K;

  • Serviço de engenharia;

  • Serviço de saúde.

Foram nomeadas as seguintes unidades para constituição da força mista:

  • Regimento de Infantaria 20 (Braga), 9ª e 10ª Companha;

  • Regimento de Infantaria 22 (Portalegre), 12ª Companhia e dois pelotões da 11ª Companhia;

  • 4º Grupo de Metralhadoras, 2ª Bataria;

  • 5ª Grupo de Metralhadoras, 2ª Bataria;

  • Regimento de Artilharia de Montanha, 6ª Bataria;

  • Regimento de Artilharia n.º 4, 5ª Bataria;

  • Regimento de Artilharia n.º 5, 6ª Bataria;

  • Regimento de Artilharia n.º 6, 6ª Bataria;

  • Regimento de Artilharia n.º 7, 4ª Bataria.

A força foi composta por um total de 1.789 homens. (964 homens de infantaria, 812 homens de artilharia, 1 de engenharia e 12 de serviços de saúde). (16)

 

 

 

Notas

 

  1. Martins(1934), p.202.
  2. Pélisser(2006), pp. 354-355.
  3. Arrifes(2004), p. 159.
  4. Martins(1934), p. 210.
  5. Rosas(2010), p.291.
  6. Teixeira(1935), p. 18.
  7. Teixeira(1935), pp. 25-32.
  8. Selvagem(1931), p.591.
  9. Arrifes(2004), p236.
  10. Marques(2000), p.28.
  11. Rosas(2010), p.295.
  12. Arrifes(2004), p.242.
  13. Rosas(2010), p.297.
  14. Ilustração Portuguesa, n.º 461, 21 de Dezembro de 1914, p.792.
  15. Catálogo do Museu da LCGG, p.159
  16. Ordem Serviço do Exército, 1ª Série, 1915, pp. 518-25.
Link

 

Bibliografia

  • Martins, Ferreira (1934), "Portugal na Grande Guerra", Vol. II, 1ª ed., Lisboa, Empresa Editorial Ática

  • Pélissir, René(2006),"As Campanhas Coloniais de Portugal 1844-1941", 1ª ed, Lisboa, Editorial Estampa. (ISBN: 972-33-2305-2)

  • Arrifes, Marco Fortunato (2004), "A Primeira Grande Guerra na África Portuguesa, Angola e Moçambique (1914-1918)", 1ªed, Lisboa, Edições Cosmos. (ISBN:972-762-254-2)

  • Rosas, Fernando e Maria Fernanda Rolo,coordenação(2010), "História da Primeira República Portuguesa",2ªed., Lisboa, Tinta da China. (ISBN: 978-972-8955-98-4)

  • Teixeira, Alberto de Almeida(1935), "Naulila", s.e., Lisboa, Divisão de Publicações e Biblioteca Agência Geral das Colónias.

  • Selvagem, Carlos(1931), "Portugal Militar, Compêndio de História Militar e Naval de Portugal", 1ª ed., Lisboa, Imprensa Nacional.

  • Marques, Rafael(2000), "Cruz Vermelha Portuguesa", Coimbra, ed.,Quarteto Editora. (ISBN: 972-8535-29-5)

  • Casimiro, Augusto (1922), "Naulila", s.e., Lisboa, Seara Nova, Anuário do Brasil

  • S.A., (1958), “Liga dos Combatentes da Grande Guerra, Catálogo do Museu", 4ª ed., Lisboa, Edições da L.C.G.G.

  • Ordem de Serviço do Exército, 1ª Série, 1915.

 

 

 

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