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Em Portugal - Distrito Leiria

No distrito de Leiria encontram-se os seguintes Monumentos aos Mortos da Grande guerra:


Batalha (1921)


Caldas da Rainha (na Escola de Sargentos do Exército, 1953)


Cortes (1919, o mais antigo em Portugal, de acordo com os registos das datas indicados)


Leiria (1929)


Marinha Grande (1935)


Monte Redondo (s.d.)


Ourém (1991)


São Mamede (s.d.)


Links


Memórias de Pedra


Monumentos Nacionais


Monumentos de Guerra





Bibliografia


Sobral, José Manuel; Lima, Maria Luísa; Castro, Paulo; Sousa, Paulo Silveira e (2009), A Pandemia Esquecida, Olhares comparados sobre a pneumónica 1918-1919, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais.


Rosas, Fernando e Maria Fernanda Rolo, coordenação (2010), História da Primeira República Portuguesa, Lisboa, Tinta da China.


Correia, Sílvia (2010), Políticas da Memória da I Guerra Mundial em Portugal 1918-1933: entre a experiência e o mito, Tese de Doutoramento, Lisboa, FCSH-UNL.


Comissão dos Padrões da Grande Guerra, Relatório Geral da Comissão (1921-1936), Lisboa, C.P.G.G., 1936;


Relatórios de Gerências da Liga dos Combatentes da Grande Guerra;


Relatórios da Junta Patriótica do Norte.


O Monumento aos Mortos da Grande Guerra foi inaugurado em 9 de Abril de 1935 para homenagear os combatentes portugueses mortos na 1ª Guerra Mundial (1914-1918), projecto de autoria de Alberto Nery Capucho (pintor e director da Escola Industrial da Marinha Grande) projecto, este, que encheu de orgulho e honra os marinhenses, embora fosse simples e modesto. Este monumento encontra-se localizado na Av. D. Dinis.


É uma estrutura tipo "padrão" sem estatuária.


Foto 1

Foto 3

Foto 2

O lançamento da 1ª pedra foi executado em 9 de Abril de 1925, mas a sua edificação só terminou em 1929, tendo sido inaugurado 13 de Maio desse ano.


A construção do monumento partiu de uma iniciativa da Comissão dos Padrões da Grande Guerra, em 1920, tendo a Câmara Municipal de Leiria aprovado a sua construção ainda no mesmo ano.

O projecto é do Arquitecto Augusto Romão e do Escultor Luís Fernandes, de 1925. É uma estrutura tipo "padrão" em forma de pirâmide com estatuária.


Na parte frontal  é apresentada uma evocação da Pátria. (Foto 1)

No verso do monumento é apresentada uma palma com a Cruz de Cristo sobreposta (Foto 2).


A única legenda inscrita no monumento evoca "Leiria", "Aos Mortos da Grande Guerra 1914-1918".


Inicialmente o monumento encontrava-se no Largo Goa, Damião e Diu, e em 1973 foi transferido para o Largo de Infantaria 7.


Lápide em Honra dos Combatentes na Grande Guerra - Vitória e Paz

Publicado por José Silva Marcelino Martins, Facebook, 14/04/2014)

Homenagem aos Heróicos Soldados do distrito de Leiria que combatendo em França e África em defesa da Liberdade, do Direito e da Justiça, honraram a Pátria e a República. (foto 3)


Batalha

Caldas da Rainha

Cortes

Leiria

Marinha Grande

Monte Redondo

São Mamede

Fonte: https://www.flickr.com/photos/vitor107/24664645402

Ourém

O Monumento de Ourém aos antigos combatentes da Grande guerra recorda a profunda ligação entre a Primeira Guerra Mundial e as aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria.  Este monumento foi erigido em 1991.


As imagens  registam o momento em que se preparavam os alicerces para a edificação do monumento. À direita, o sargento José Santos, colaborador do AUREN, comandando as operações.


Este local foi cedido pela Câmara Municipal de Ourém, à altura presidida pelo Dr. Mário Albuquerque, que também cedeu a máquina para abrir as fundações. A construção foi patrocinada pela empresa Aquinos e Rodrigues, a carpintaria do ex-Capitão Oliveira e uma loja de ferragens entretanto extinta, as quais forneceram nomeadamente o material e a mão-de-obra. A Liga dos Combatentes ofereceu o emblema.


A imagem respeita à homenagem prestada em Ourém aos antigos combatentes por um grupo de sargentos do Exército Português. A contar da esquerda: Sr. José Santos, Sargento Brito, o Segundo-Sargento Jerónimo Nunes Pontes (antigo combatente da Grande Guerra) e ainda os Sargentos Alberto e Bicho.


Fotos de José Santos

Fonte: http://auren.blogs.sapo.pt/1927896.html


Trata-se do primeiro Monumento aos Mortos da 1ª Grande Guerra de 1914-18 erguido em Portugal, com data de construção de 29 de Setembro de 1919, três anos antes do de Pinhel e dois antes da fundação da própria Liga dos Combatentes.


Homenageia em particular dois soldados mortos em França como se pode ver pela legenda inscrita na pedra:


"Homenagem/ de/ gratidão/ à memória dos/ soldados/ Francisco/ de O. Ponte/ e Francisco/ Almeida da/ freguesia das/ Cortes. Mortos/ em França/ na Guerra/ de/ 1914 a 1918".


O ciclone de 16 de Fevereiro de 1951 e um raio deixaram o Cruzeiro parcialmente destruído. Só em 1953 António Marques, por sua iniciativa, o mandou reconstruir, reinaugurando-o em 25/9/1955 com grande pompa e na presença de mil crianças da região.


70 anos depois da sua construção, a 24 de Setembro de 1989, o Cruzeiro voltou a ser centro de atenções.


Ali foi aposta uma lápide de homenagem a dois militares mortos na guerra colonial de África, Júlio Soares e Victor Menezes, tendo na ocasião decorrido uma cerimónia em que participaram as mais diversas individualidades.  Afonso Lopes Vieira é o autor de duas quadras também gravadas naquelas pedras singelas:



Fonte: http://portugaltorraonatal.blogspot.com/2012/11/freguesia-de-cortes-leiria.html

https://aventura100limitesarquivos.blogs.sapo.pt/tag/rota+sra+monte+fontes+cortes+aventura+10

Caldas da Rainha (1953) encontra-se dentro da Escola de Sargentos do Exército.

Batalha - Mosteiro de Santa Maria da Vitória - Sala do Capítulo - Túmulo do Soldado Desconhecido, 1921

Reguengo de Fetal

O monumento aos combatentes está instalado no largo fronteiro ao edifício que alberga a Casa do Povo e a Junta de Freguesia de São Mamede. Neste constam os nomes dos combatentes da freguesia que tombaram na Grande Guerra (1914-1918) e na Guerra Colonial (1961-1974).


Este monumento é recente e data do final do século XX.


Fonte:http://www.ligacombatentes.org.pt/nucleos/mais/11




O monumento de Reguengo de Fetal foi objecto de restauro em 2011 e reinstalado junto ao cemitério. O restauro incluiu a aplicação de quatro placas em mármore, sendo nelas gravados os nomes dos combatentes da freguesia na guerra de 1914-1918, que embora também estejam gravados no “tronco” do monumento, já mal se conseguiam ler, devido à erosão do tempo.


Fonte: http://www.ligacombatentes.org.pt/nucleos/mais/11