Em Portugal - Distrito de Évora
No distrito de Évora encontram-se os segintes Monumentos aos Mortos da Grande guerra:
Estremoz (1941)
Évora (1933)
Évora – Regimento de Artilharia Ligeira 3 (s.d.)
Montemor-o-Novo (1923)
Reguengos de Monsaraz (s.d.)
Vendas Novas (1927);
Links
Bibliografia
Sobral, José Manuel; Lima, Maria Luísa; Castro, Paulo; Sousa, Paulo Silveira e (2009), A Pandemia Esquecida, Olhares comparados sobre a pneumónica 1918-1919, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais.
Rosas, Fernando e Maria Fernanda Rolo, coordenação (2010), História da Primeira República Portuguesa, Lisboa, Tinta da China.
Correia, Sílvia (2010), Políticas da Memória da I Guerra Mundial em Portugal 1918-1933: entre a experiência e o mito, Tese de Doutoramento, Lisboa, FCSH-UNL.
Comissão dos Padrões da Grande Guerra, Relatório Geral da Comissão (1921-1936), Lisboa, C.P.G.G., 1936;
Relatórios de Gerências da Liga dos Combatentes da Grande Guerra;
Relatórios da Junta Patriótica do Norte.
A ideia da construção de um monumento surgiu numa reunião da Direcção do Núcleo de Estremoz da Liga dos Combatentes da Grande Guerra em 1933, mas só se concretizou passados 8 anos, ou seja em 1941, depois de uma luta insana que levou as sucessivas Comissões à desanimarem de tal modo que iam desistindo. Contudo, alguns elementos com muita tenacidade, conseguiram levar ao fim o seu intento.
O Monumento aos Mortos da Grande Guerra (1914-1918), de Estremoz foi projectado por C. José Godinho, com obra do escultor José Maria de Sá Lemos e do fundidor A. de Sá Lemos. Foi inaugurada em 8 de Setembro de 1941.
No Rossio de S. Brás ergue-se esta escultura, da autoria de João Silva, que honra a memória dos combatentes eborenses que pereceram na I Grande Guerra (1914-1918).
A ideia de dotar a cidade de tal monumento partiu de um grupo de militares e civis, entre os quais se contava o General Óscar Fragoso Carmona (na época Comandante da Região Militar de Évora e posteriormente Presidente da República) e o Governador Civil do Distrito, Jorge de Barros Capinha, tendo sido mais tarde formada uma Comissão Executiva para dar seguimento aos planos.
A Comissão Executiva era composta pelos majores Manuel da Silva Martins, Artur Augusto Correia Matias; capitães Luís de Camões, Caetano Manuel Cordeiro Rosado, António Monteiro, Emídio José Curjeira de Carvalho; e tenentes Raul Martinho, José António Pombinho Júnior, Luís Freire e José Fernandes.
Após alguns anos de recolha de fundos através de festas e outros eventos lúdicos, bem como de donativos o projecto e a maquete foram apresentados e debatidos na Câmara Municipal de Évora em 1928, tendo-se designado como local de implantação a Praça Joaquim António de Aguiar. Face à despesa avultada a efectuar na Praça escolhida e tendo em conta esta ter sido já alvo de avultado investimento, a Câmara Municipal decidiu que o monumento deveria ser colocado na Avenida Barahona.
Inaugurado com grande solenidade em 4 de Junho de 1933 pelo então Presidente da República, Óscar Fragoso Carmona, este monumento com a altura de onze metros, é encimado por uma figura alada em bronze simbolizando Vitória, sobrepujando um plinto de granito regional.
O brasão da cidade de Évora faz também parte do conjunto, abaixo do qual tem a seguinte inscrição em latim: “Feliis Pró Pátria Caesis Ebora”, que significa “Évora oferece aos filhos mortos pela pátria”, da autoria do Professor Domingos António Vaz Madeira.
Dos lados esquerdo e direito tem as legendas: “ França 1917-1918” e “África 1914-1918”, na parte de baixo uma placa de bronze com o escudo da Liga dos Combatentes da Grande Guerra e, a cada canto do monumento, um obus também em bronze.
(Informação do site do Município de Évora)
Estremoz
Évora
Montemor-o-Novo
Reguengos de Monsaraz
Vendas Novas
O Monumento aos Mortos da Grande Guerra de Vendas Novas. Foi inaugurado no dia 5 de Junho de 1923 e homenageia os Artilheiros mortos na Grande Guerra. Encontra-se no Jardim da Escola Prática de Artilharia.