Em Portugal - Distrito de Castelo Branco
Inaugurado em 15 de Junho de 1930, no Largo 5 de Outubro, teve a presença do então Presidente da República, Marechal Óscar Carmona. (Foto 1)
O Monumento ao Soldado Desconhecido, do Escultor Francisco dos Santos, é uma homenagem da Cidade da Covilhã aos seus Combatentes mortos durante a I Grande Guerra.
É uma estrutura tipo "monumento" com estatuária simples (soldado em posição de vigília).
Este monumento foi posteriormente transferido para o Jardim Público da Cidade, onde, entretanto, foi objecto de um enriquecimento, passando assim a ser também lembrados os militares que tombaram, no período de 1960 a 1974, em África e na Ásia.
Este segundo projecto artístico, que manteve em tudo o original já existente, teve como autor o artista, Professor Rodolfo Passaporte. (Foto 2)
É, pois, e para além de consubstanciar uma obra de escultura e arquitectura de interesse histórico e cultural, um monumento de culto e de respeito por valores inalienáveis e inerentes aos que combateram e lutam com o objectivo de Honrar Portugal, razão pela qual o Núcleo da Covilhã da Liga dos Combatentes tem, com o maior desvelo, mantido e conservado intacta a sua vetustez e dignidade.
Foto 1
Foto 2
Inaugurado em 9 de Abril de 1924, pelo Ministro do Interior Coronel Sá Cardoso, na então Praça dos Mártires da Pátria, hoje Praça da Devesa.
O projecto é do Arquitecto Eurico Salle Viana, e representa uma Anta. No Monumento estão inscritos os nomes de doze batalhas, entre elas a do Cuamato (Angola) e de La Lys (França).
A foto 1 foi tirada na inauguração do monumento aos Combatentes da Grande Guerra, em 1924, Castelo Branco, quando se encontrava localizado no seu primeiro lugar, a actual Praça da Devesa.
A foto 2 data de 1929 e apresenta a particularidade de se ver o pavilhão do IV Congresso Beirão no canto superior esquerdo (foto 2).
Posteriormente o monumento foi transferido para o talhão dos combatentes existente no Cemitério de Castelo Branco, onde permaneceu durante muitos anos. De acordo com informação prestada pelo Sr. Arnel Afonso do Núcleo da Liga dos Combatentes da Grande Guerra de Castelo Branco, a transferência do monumento ter-se-á dado em 1934, quando da remodelação da Praça e respectiva alteração do nome (foto 3).
A foto 3 foi tirada quando o monumento dos Combatentes da Grande Guerra, Castelo Branco, se encontrava localizado no talhão dos combatentes no Cemitério local.
Em 15 de Dezembro de 2007, foi transferido para uma rotunda no meio da cidade, na urbanização da Quinta Nova.
A foto 4 foi tirada na actual localização do monumento aos Combatentes da Grande Guerra, em 2010, Castelo Branco, na rotunda da urbanização da Quinta Nova.
Foto 1
Foto 2
Foto 3
Foto 4
Penamacor soube honrar os mortos do seu Batalhão que caíram nos campos de batalha, erguendo um monumento em sua memória.
Em memória dos caídos em combate na campanha expedicionária à província de Moçambique, ergueu-se o monumento que ainda hoje figura na antiga parada do Quartel, onde hoje se encontra o arquivo municipal, inaugurado em 19 de Junho de 1921.
Apresenta um arquitectura simples em forma piramídica com um plinto de quatro faces triangulares, onde estão inscritos os nomes dos que tombaram na luta.
Não estão todos referenciados, apenas 98 nomes, uma vez que na totalidade o Batalhão, entre mortos e desaparecidos perdeu 422 homens. No site da Câmara Municipal indica 460 baixas.
Da relação de mortos do 3º Batalhão, constam Manuel Lucas e Manuel Chiote, de Salvador; Joaquim Francisco Raposo, de Aranhas; Álvaro Vaz da Cunha, de Benquerença; Abílio Martins, de Meimoa.
Assistiram à inauguração, para além da guarnição da vila, o Major Quinhones da Silveira, comandante do batalhão expedicionário, o Padre José da Costa Passos, o Dr. Adelino Galhardo, o Tenente Manuel Ricardo João, o Alferes Manuel de Carvalho e o Sargento António P. da Silva.
Fonte:
Estudos de Castelo Branco: Revista de História e Cultura. N.13 de 1 de Julho de 1964. Castelo Branco comp. e imp. Editorial Império.
Site da Câmara Municipal de Penamacor (exposição sobre a Grande Guerra)
Links
Bibliografia
Sobral, José Manuel; Lima, Maria Luísa; Castro, Paulo; Sousa, Paulo Silveira e (2009), A Pandemia Esquecida, Olhares comparados sobre a pneumónica 1918-1919, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais.
Rosas, Fernando e Maria Fernanda Rolo, coordenação (2010), História da Primeira República Portuguesa, Lisboa, Tinta da China.
Correia, Sílvia (2010), Políticas da Memória da I Guerra Mundial em Portugal 1918-1933: entre a experiência e o mito, Tese de Doutoramento, Lisboa, FCSH-UNL.
Comissão dos Padrões da Grande Guerra, Relatório Geral da Comissão (1921-1936), Lisboa, C.P.G.G., 1936;
Relatórios de Gerências da Liga dos Combatentes da Grande Guerra;
Relatórios da Junta Patriótica do Norte.
No distrito de Castelo Branco encontram-se os seguintes Monumentos aos Mortos da Grande Guerra:
Castelo Branco (1924)
Covilhã (1930)
Penamacor (1921)
Localização do Monumento
Localização do Monumento
Localização do Monumento
Castelo Branco
Covilhã
Penamacor